quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A Kabbalah do Amor

Minha caminhada seguiu livre de ti. Todos os atalhos peguei prá te evitar. Acho que você não percebeu, porque insistiu em chamar minha atenção. Será que Elisa tinha razão? Deveria eu chamar-te a uma conversa? Creio nos sinais do Universo, e se ele indicasse assim, assim eu faria.

Mas os momentos escaparam das minhas mãos, achei melhor deixar prá lá. A saudade foi apertando em mim, mas não demorou pro Universo agir, você me ligou: o banco, estranhamente, entrou em contato com você para me mandar um recado. MAS COMO??? Oficialmente não temos vínculo nenhum, nada além da boa e velha amizade. Como o banco te localizou prá poder me localizar?? "Que bruxaria é essa??"... Ah, só podia ser brincadeira!! Mas vi que não era porque você anotou o número prá onde eu deveria ligar... E era verdade!

Me espantei ainda mais porque não foi você que atendeu a ligação do banco, e sim sua companheira. Poxa, eu já tinha apagado todos os resquícios seus da minha vida justamente prá não provocá-la, agora parece que a própria Vida decidiu trollá-la. Imagino a cara dela quando atendeu a moça do banco perguntando por mim... Ela deve estar amaldiçoando-me até a sétima geração! E eu me perguntando ainda: "como é que pode?"...

O que acontece é que, meses antes, eu carreguei créditos no seu celular através da conta bancária. Daí eles mantiveram o número registrado como se fosse meu. Como diz a Kabbalah, tudo o que colhemos hoje, fôra plantado outrora. Acontece que, pro bem ou pro mal, um ato generoso - e sem nenhuma outra intenção - da minha parte ficou gravado, não só no Livro da Vida, mas também nos registros do banco. E se eu mesma tinha decidido parar de provocar minha rival, o banco decidiu fazer isso por mim.

Algo, nessa vida, é por acaso?? Eu continuo achando que não...


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