quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"If you walk out on me, I'm walking after you..."

Todas as romanticidades expostas em minha carne crua. Me expus prá você, e tudo que você soube dizer era que não podia retribuir. Até achava bonito - mas, oras, achar bonito muitos acham! Larguei a mão de ser besta e me pus em meu lugar: não era o que você queria? Parecia ser...

Mal nos encontramos nessa semana. Ontem nos vimos, mas eu mal lhe encarava. Por que você ainda dizia tanto o meu nome? Questões que rodavam em minha cabeça, que já andava cheia de preocupações. Procurei não pensar, só me afastar.

Na sala escura, você chegou sua cadeira perto da minha. Eu só queria entender porquê. Tudo que lhe dei não foi suficiente? Eu só queria me livrar da dor, esquecê-la um pouquinho, e tudo que tive foi uma bad trip. Nunca mais. Fui embora sem dizer-lhe adeus, você também não sabia o que me dizer.

Tive medo de te encontrar hoje. Tenho medo de voltar a dividir momentos com você. Tenho medo. Tenho medo. Tenho medo.

E quanto mais o medo me consome, mais eu fujo. Daí você arranja outros meios de invadir minha vida - esse tão falado invento de Graham Bell.

Me livra desse tormento?

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